sábado, novembro 21, 2009


A beleza da Infância

Esta imagem foi tirada do site IHeartIt, e modifacada.
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Novidades em Obras A galeria está cada vez mais completa; conheça as historias de alguns dos quadros;> História das ObrasConheça um outro lado das obras, fatos curiosos e inspiradores para Tarsila>Importância ArtísticaConheça as fases da artista.

A mostra Tarsila do Amaral na BM&F – Percurso Afetivo comemora os 120 anos de nascimento de Tarsila (1886-1973), com a exibição de pinturas, gravuras e desenhos da artista. Curadoria de Guilherme Augusto do Amaral, Tarsila do Amaral (sobrinha Neta) e Antônio Carlos Abdalla (de 25/10/06 a 08/12/06).
Funcionamento de segunda a sexta dás 10:00 ás 18:00 , após 06/11/06 abre também aos sábados e domingos no mesmo horário.
Entrada franca, maiores informações acesse o site da BM&F, clique aqui!
A Base7 Projetos Culturais finalizou o projeto Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, que objetiva documentar toda a produção da artista. O trabalho teve como base a catalogação realizada na década de 1970 pela historiadora Aracy Amaral, que atuará como consultora do projeto.
O projeto foi estruturado em dois módulos. O primeiro voltou-se aos trabalhos de localização, catalogação e registro de toda a obra da artista, além do levantamento bibliográfico. Os resultados passaram a integrar um banco de dados, base do CD-ROM, que ora apresentamos. A segunda etapa esteve focada na complementação da pesquisa e edição em livro, bem como sua publicação em CD-ROM.
Veja este trabalho no detalhe, clique aqui confira.

Tarsila por Tarsila, a biografia familiar da maior pintora brasileira - O livro escrito pela homônima Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da pintora, chega às prateleiras pela editora Celebris - Todos os baús, caixas e gavetas foram abertos, mexidos e remexidos. Durante cinco anos, mais de 15 entrevistas com familiares e amigos próximos foram realizadas, cursos de História da Arte, arquivos de jornais e revistas pesquisados. Agora, Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da modernista, lança Tarsila por Tarsila livro que retrata de forma simples o dia-a-dia da pintora, ora humanizando o mito - expondo seu olhar caipira sobre Paris, por exemplo -, ora mostrando pelos detalhes o que fez dela o maior nome da pintura brasileira de todos os tempos. "Sempre tive muito orgulho do meu nome. Desde pequena eu sabia que era em homenagem à minha tia-avó. Não achava estranhos aqueles quadros antropofágicos; pelo contrário, meus olhos brilhavam ao contemplá-los, e até hoje me lembro onde eles ficavam expostos no apartamento dela", conta a autora na apresentação do livro, com a naturalidade que só quem esteve perto de um mito pode ter. Até os oito anos, para Tarsila-sobrinha, a Tarsila-tia era apenas mais um familiar, ainda não era Tarsila do Amaral.
É esse olhar próximo que joga luz às simplicidades que por vezes os artistas e seus biógrafos tendem a esconder. Cartas e mais cartas enviadas pela artista para os pais e para a filha são preciosos relatos históricos de uma época, porém mais ainda de uma personalidade extremamente vaidosa:
"Fui lindamente vestida com um Patou, com um chapéu de 350 francos muito lindo. Estive, um dia antes, num jantar dos artistas do Salão das Tulherias. Muita gente. Artistas de valor e outros medíocres. Estreei o meu vestido amarelo de Chez Patou. Parecia uma rainha. Todos os olhares convergiam para mim, conta a artista aos pais em correspondência pela primeira vez transcrita." Não se trata, porém, de um livro epistolar. Tarsila por Tarsila é um quebra-cabeças de épocas e histórias - pessoais e públicas - que pela primeira vez mostra fatos e passagens da vida de Tarsila do Amaral (1886 - 1973) vividas com intensidade pela artista, que na época foram divididas apenas com os mais próximos. As imagens - A biografia de uma artista plástica não poderia ser contada apenas por palavras. Muitas imagens também fazem parte do livro.

A mostra Tarsila do Amaral na BM&F – Percurso Afetivo comemora os 120 anos de nascimento de Tarsila (1886-1973), com a exibição de pinturas, gravuras e desenhos da artista. Curadoria de Guilherme Augusto do Amaral, Tarsila do Amaral (sobrinha Neta) e Antônio Carlos Abdalla (de 25/10/06 a 08/12/06).
Funcionamento de segunda a sexta dás 10:00 ás 18:00 , após 06/11/06 abre também aos sábados e domingos no mesmo horário.
Entrada franca, maiores informações acesse o site da BM&F, clique aqui!

A Base7 Projetos Culturais finalizou o projeto Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, que objetiva documentar toda a produção da artista. O trabalho teve como base a catalogação realizada na década de 1970 pela historiadora Aracy Amaral, que atuará como consultora do projeto.
O projeto foi estruturado em dois módulos. O primeiro voltou-se aos trabalhos de localização, catalogação e registro de toda a obra da artista, além do levantamento bibliográfico. Os resultados passaram a integrar um banco de dados, base do CD-ROM, que ora apresentamos. A segunda etapa esteve focada na complementação da pesquisa e edição em livro, bem como sua publicação em CD-ROM.
Veja este trabalho no detalhe, clique aqui confira.

Tarsila por Tarsila, a biografia familiar da maior pintora brasileira - O livro escrito pela homônima Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da pintora, chega às prateleiras pela editora Celebris - Todos os baús, caixas e gavetas foram abertos, mexidos e remexidos. Durante cinco anos, mais de 15 entrevistas com familiares e amigos próximos foram realizadas, cursos de História da Arte, arquivos de jornais e revistas pesquisados. Agora, Tarsila do Amaral, sobrinha-neta da modernista, lança Tarsila por Tarsila livro que retrata de forma simples o dia-a-dia da pintora, ora humanizando o mito - expondo seu olhar caipira sobre Paris, por exemplo -, ora mostrando pelos detalhes o que fez dela o maior nome da pintura brasileira de todos os tempos. "Sempre tive muito orgulho do meu nome. Desde pequena eu sabia que era em homenagem à minha tia-avó. Não achava estranhos aqueles quadros antropofágicos; pelo contrário, meus olhos brilhavam ao contemplá-los, e até hoje me lembro onde eles ficavam expostos no apartamento dela", conta a autora na apresentação do livro, com a naturalidade que só quem esteve perto de um mito pode ter. Até os oito anos, para Tarsila-sobrinha, a Tarsila-tia era apenas mais um familiar, ainda não era Tarsila do Amaral.
É esse olhar próximo que joga luz às simplicidades que por vezes os artistas e seus biógrafos tendem a esconder. Cartas e mais cartas enviadas pela artista para os pais e para a filha são preciosos relatos históricos de uma época, porém mais ainda de uma personalidade extremamente vaidosa:
"Fui lindamente vestida com um Patou, com um chapéu de 350 francos muito lindo. Estive, um dia antes, num jantar dos artistas do Salão das Tulherias. Muita gente. Artistas de valor e outros medíocres. Estreei o meu vestido amarelo de Chez Patou. Parecia uma rainha. Todos os olhares convergiam para mim, conta a artista aos pais em correspondência pela primeira vez transcrita." Não se trata, porém, de um livro epistolar. Tarsila por Tarsila é um quebra-cabeças de épocas e histórias - pessoais e públicas - que pela primeira vez mostra fatos e passagens da vida de Tarsila do Amaral (1886 - 1973) vividas com intensidade pela artista, que na época foram divididas apenas com os mais próximos. As imagens - A biografia de uma artista plástica não poderia ser contada apenas por palavras. Muitas imagens também fazem parte do livro .
Este é o Site Oficial de Tarsila do Amaral.Planejamos o seu conteúdo para atender os mais variados anseios.Usufrua deste Universo de cores, conhecendo um pouco mais de sua vida e suas obras.

planetin.blogspot.com/.../verdadeiras-obrasdearte-tarsilaamaral.html

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terça-feira, novembro 10, 2009


Imagens.

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www.babooforum.com.br/forum/index.php?...






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Cópias Descaradas

Cópias descaradas: Maldito copiar e colar!

Publicado em 16/09/2008, 19h20 por Paulo Seikishi Higa
Modificado pela última vez em 28/12/2008, 00h37.

Um assunto meio polêmico entre os bloggers é a cópia descarada integral de textos sem o consentimento do autor do blog original. Por que estou escrevendo sobre isso, sendo que já existem muitos textos sobre o tema? Por causa dos últimos episódios, ocorridos principalmente com o post das 10 principais diferenças entre o Windows e o Linux. E também, claro, para meter o pau em blogueiros (se é que se pode chamá-los assim) sem criatividade que fazem mau uso do atalho mais utilizado por estudantes preguiçosos.

Vejamos o exemplo acima. Encontramos um artigo no TechRepublic, um dos sites afiliados da CNET, denominado 10 fundamental differences between Linux and Windows, muito bom por sinal. O artigo é bem interessante por ser polêmico e render boas discussões nos comentários. Sendo assim, resolvemos contatar o autor (já que havia um link bem visível de contato na página), pedindo permissão para uma tradução livre no texto, com algumas pequenas adaptações. Dito e feito. Uma editora sênior do TechRepublic, Jody Gilbert, nos respondeu autorizando a ação, inclusive com um direito a um “obrigada”, em português, na assinatura do e-mail. Iniciamos a tradução do texto, demorando cinco dias para que fosse concluída (ok, ok, não estávamos com tanta vontade de traduzir). Publicado o texto, como já era esperado, plagiadores filhos-duma-dama-que-troca-favores-por-dinheiro começaram a aparecer.

O problema é que já faz um tempão que o Guia do PC não é licenciado sob a Creative Commons, licença que permite que cópias integrais de textos sejam feitas dando-se créditos ao autor original. Nós inclusive publicamos uma nota rápida sobre uma nova “licença” do Guia do PC, escrita por nós mesmos, para regularizar esse problema das cópias. Infelizmente, não adiantou muita coisa.

Vamos analisar, caso a caso, os três blogs.

Cópia descarada #1

Cópia descarada #1

Cópia descarada #1: Com certeza, o menos pior. Colocou a fonte do Guia do PC no final do texto e até no título (!). No entanto, fez hotlink de imagens, não seguiu nossas “recomendações” e, contatado pelo Guia, não respondeu o comentário.

Cópia descarada #2

Cópia descarada #2

Cópia descarada #2: Quando vi o título do blog, me assustei. É, supostamente, o blog de um telecentro de uma cidade pernambucana. Apesar do link para o texto original traduzido no final do texto, o Ctrl+C foi totalmente descarado, tanto que até o HTML, gerado automaticamente pelo WordPress, foi copiado. Veja:

Cópia descarada #2: O autor copiou até as tags HTML do texto!

Cópia descarada #2: O autor copiou até as tags HTML do texto!

Certamente, nesse telecentro se aprende sobre informática e sobre como se copiar textos de informática. O Brasil está perdido mesmo! Vamos para a próxima.

Cópia descarada #3

Cópia descarada #3

Cópia descarada #3: O pior de todos. Não colocou nenhuma fonte, apenas deixou a parte “Vale lembrar que o Guia do PC obteve autorização…” que deve ter esquecido de remover ao copiar e colar o texto. Se você perceber, a sidebar direita (só tem aquela, aliás) tem vários textos postados no mês. Pode parecer incrível, mas TODOS aqueles textos são cópias, obviamente não-autorizadas. Provavelmente, o ser irracional ainda acha que escreve para algum blog!

Essas três coisas me fazem repensar o conceito de blog; ao que parece, eles estão tomando rumos diferentes. Algum tempo atrás, blogs diarinhos de miguxos eram bem comuns. Eram cheio de scripts, imagens, templates que se resumiam a uma imagem enorme no topo e duas colunas abaixo, mas pelo menos não copiavam conteúdo. Depois, começou a era dos blogs de informática. Que beleza! Uma pessoa cria um blog de informática, se empenha em estudar HTML e CSS e consegue façanhas praticamente impossíveis com poucos recursos num serviço grátis de blog. O menino sai num canal de televisão da rede aberta e, assim, os blogs de informática começam a crescer mais ainda, muitos deles basicamente feitos por adolescentes que apenas repassam conteúdo e tem nomes e descrições cada vez menos criativas (e estes que se enquadram no quesito, provavelmente não ficarão felizes com esta afirmação, mas não dá para agradar a todos, logo…).

Este post serve como desabafo contra seres irracionais que se aproveitam da facilidade de criar blogs em serviços gratuitos, como Blogger ou WordPress, e acham que a internet é uma terra sem lei. Se você é um deles, corra, ainda é tempo! E, se você é um blogger, também irritado com blogs que sujam a imagem da blogosfera, e quer divulgar a “campanha” escrevendo sobre o assunto por um singelo link neste post, envie um trackback para cá. Obrigado!

Blogs que já citaram este post:

Sobre o autor

Paulo Seikishi Higa (301 textos publicados)

Paulo Seikishi Higa. Em meados de 1998, tive meu primeiro contato com a informática, ainda na pré-escola. Sempre fui bastante curioso: sou autodidata e aprendi boa parte do que sei fuçando, detonando e infectando instalações do Microsoft Windows. Atualmente, não utilizo mais antivírus, tenho conhecimentos em XHTML, CSS, programas gráficos (principalmente o Adobe Fireworks), administração de servidores web, e sei me virar bem com os sistemas operacionais Windows e Linux, especialmente as minhas duas distribuições favoritas: o Mandriva e o openSUSE. Estou sempre por dentro das últimas novidades da informática e da tecnologia.


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Contra cópia.

Posso Proteger Meu Site e Fotos Contra Cópia?


PiratariaRecebemos muitas perguntas de clientes da Zooming pedindo informações sobre como proteger o conteúdo dos seus sites de cópias.

Infelizmente este tipo de proteção não é possível.

O máximo que você conseguirá fazer é dificultar a cópia, porém um plagiador determinado vai conseguir copiar seu conteúdo, não importa qual técnica de proteção você tenha usado.

Para que um texto ou uma imagem sejam mostrados nos computadores dos visitantes do seu site, eles devem ser transmitidos pela Internet, e devem ser carregados no navegador Web do visitante.

Esta simples constatação técnica já elimina a possibilidade da proteção do conteúdo.

Você até poderá criptografar seu texto com técnicas de JavaScript, de modo que o código fonte da página não mostre texto legível, porém mesmo assim há modos de copiar o texto descriptografado, que um visitante mais técnico conseguirá usar sem muitos problemas.

O principal problema da criptografia do código fonte da página entretanto é outro. Com o texto criptografado seu site não será indexado pelos sites de busca como o Google, o que representa um prejuízo enorme ao seu site.

As únicas proteções efetivas que você terá para o conteúdo do seu site são as leis de direitos autorais e as punições que você impor aos plagiadores nos sites de busca.

Com relação aos direitos autorais, este é um caminho complicado e demorado para você garantir seus direitos como autor.

A lei de direitos autorais diz que você está automaticamente protegido com relação a autoria do seu conteúdo, não é necessário registrá-lo em nenhum lugar para garantir este direito, porém caso você realmente deseje exercer este direito e garantir a exclusividade do seu conteúdo, terá que tomar os caminhos legais que todos sabem ser muito longos e difíceis.

Um modo mais fácil de proteger seus direitos é tentar punir os plagiadores através dos sites de busca. Todos os grandes sites de busca tem meios para você denunciar plágio e spam.

Estes sites podem levar algum tempo para analisar a sua denúncia, mas quando isso acontecer, e se for provado o plágio, o site do plagiador será simplesmente banido do buscador. Isso por si já é uma enorme punição.

No caso do Google você poderá denunciar plágio e spam através do endereço abaixo:

http://www.google.com.br/contact/spamreport.html

Para encontrar cópias de imagens do seu site na Internet você poderá usar os serviços do site TinEye.

Este site permite que você envie uma imagem, ou informe o seu endereço online, e inicie uma busca por imagens iguais ou semelhantes na Internet.

A base de imagens da TinEye ainda não é tão grande, mas mesmo assim o resultado da procura é bem interessante.

O TinEye é capaz de encontrar inclusive fotos semelhantes que foram muito editadas, com grandes alterações.

Para procurar cópias do texto do seu site você pode usar os serviços de diversas empresas como a Copyscape.

Geralmente estas empresas oferecem alguns serviços básicos gratuitos para que você localize cópias das suas páginas, além de serviços premium pagos, como alertas automáticos de cópias, procuras mais refinadas, etc.

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terça-feira, setembro 22, 2009


Aproveiramento da garrafa pet.

http://www.youtube.com/watch?v=SqH06mSzq2c

Trabalhos desenvolvidos com garrafas pet, muito interessante este vídeo, pois mostra quanta coisa podemos fazer com as garrafas pets.
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quarta-feira, setembro 09, 2009


ENEM

Essas informações são muito importantes para todos nós, pois trabalhalhos com jovens. Informá-los é nossa obrigação.

set/2009

Cartilha do Aluno – ENEM
O ENEM ocorre no mês de outubro nos dias 3 e 4 e para você se preparar e tirar dúvidas, preparamos esta matéria com algumas perguntas e respostas que fazem parte da Cartilha do Aluno ENEM 2009.
1- Como é o novo Enem?É um exame composto por redação e quatro provas objetivas, cada uma delas com 45 questões:
- Linguagens, códigos e suas tecnologias;- Ciências humanas e suas tecnologias;- Ciências da natureza e suas tecnologias.
Será realizado em dois dias, 3 e 4 de outubro (sábado e domingo), simultaneamente, em 1.826 municípios brasileiros. Ao fazer sua inscrição, você escolheu a cidade onde fará a prova.
2 – Por que fazer o Enem 2009?
- Para concorrer a uma vaga nas instituições de educação superior (IES), públicas ou privadas, que adotaram o exame como ferramenta de seleção.- Para concorrer a uma vaga em nível superior pelo ProUni, o Programa Universidade para Todos, que fornece bolsas de estudos em instituições privadas a estudantes que atendem às exigências socioeconômicas.- Para alcançar a certificação no Ensino Médio.- Para concorrer a uma vaga no mundo do trabalho.- Para fazer uma auto avaliação.
3 – Para fazer o Enem o interessado já deve ter decidido o curso ou instituição onde pretende prestar o vestibular?
Não, Só quando for fazer a inscrição para o processo seletivo é que o aluno decide a qual curso que concorrer e em que instituição.
4 – Quais instituições de educação superior irão utilizar as notas do Enem e de que forma?
A lista de IES que utilizarão o Enem como critério de seleção está disponível no portal do MEC (www.mec.gov.br).
Algumas instituições irão utilizar o enem como parte do processo seletivo. Outras irão utilizá-lo como critério único. Essas últimas comporão o Sistema de Seleção Unificada.
5- Se a instituição escolhida for usar a nota do Enem como parte do critério de seleção, como o participante deve proceder?
A instituição deverá decidir e publicar as regras de inscrição e participação em seus editais de seleção.
Ao fazer sua inscrição ao vestibular, informe que fez o Enem e forneça seu número de inscrição do Enem.
6 – Como será a inscrição ao Sistema de Seleção Unificada?
Essa inscrição será feita pela internet, no portal do MEC. As datas serão divulgadas.
Cada candidato poderá concorrer a cinco cursos ou instituições, mas apenas naquelas universidades que adotarem o Enem como única forma de ingresso. Nesse sistema, as universidades informarão quantas vagas têm disponíveis para cada curso, e qual o peso que cada uma das grandes áreas de conhecimento terá na nota final. O participante do Enem 2009 se inscreve no sistema, que calculará sua nota final já com os pesos estabelecidos, e poderá simular inscrição em até cinco cursos ou instituições, durante todo período que o sistema estiver disponível na internet , inclusive fazendo alterações. Ou seja, se ele constatar que naquele curso da universidade onde está pleiteando uma vaga há 50 vagas disponíveis, mas têm 50 pessoas com nota maior que a dele, é melhor procurar outra para escolher como primeira alternativa.
7 - As universidades são obrigadas a utilizar o novo Enem de alguma forma?
Não. As universidades têm total autonomia para escolher qual é a ferramenta de seleção para acesso a seus cursos.
8 – E quem deseja concorrer a uma vaga pelo ProUni?
Não houve nenhuma mudança com relação aos anos anteriores. Os estudantes que quiser participar do ProUni fará sua inscrição, assim que elas forem abertas, no Portal do MEC. O sistema é bem parecido com o Sistema de Seleção Unificado, só que as IES participantes são todas privadas – mas as vagas do ProUni são bolsas integrais ou parciais.
9 – Posso me inscrever no proUni e no Sistema de Seleção Unificada?
Sim, não há qualquer impedimento. Mas lembre-se: só pode concorrer a uma bolsa pelo ProUni aqueles jovens que fizeram todo o ensino médio em escola pública e cuja renda familiar não ultrapasse três salários mínimos por pessoa.
10 - Se meu interesse no Enem é ter certificado de conclusão do Ensino Médio, como devo proceder?
Em primeiro lugar, você deve ter pelo menos 18 anos no dia 3 de outubro de 2009. Atendida essa exigência, você pode se preparar em casa, com amigos, em cursinhos, estudar o conteúdo do Ensino Médio e fazer a prova do Enem. Se alcançar a nota mínima exigida em todas as áreas de conhecimento, receberá seu diploma de conclusão do Ensino Médio. E, se desejar, com essa mesma nota poderá concorrer a uma vaga em um curso superior.
11 - É possível mudar meu local de prova?
Não. O local de prova não pode ser mudado sob nenhuma alegação, e o município escolhido no ato da inscrição não poderá ser alterado em nenhuma hipótese. Quaisquer outras dúvidas e/ou informações, favor escrever diretamente para o Enem (enem@inep.gov.br).
12 - Que dia será aplicada a prova e qual será o tempo de duração?
O Enem será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro (sábado e domingo). No primeiro dia serão quatro horas e meia. No segundo dia, serão cinco horas e meia de prova.
No dia 03/10/2009 (sábado), das 13h às 17h30, serão aplicadas as provas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, cada uma delas com 45 questões.
No dia 04/10/2009 (domingo), das 13h às 18h30, serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; e Matemática e suas tecnologias, cada uma delas com 45 questões. Nesse dia será feita também uma redação.
Atenção
As pessoas que apresentam necessidades educacional especiais e que por esse motivo necessitam de ledor ou outro apoio para a realização do exame terão uma hora a mais para fazer a prova, desde que tenham declarado essa necessidade especial no ato da inscrição.
13 – O que fazer no dia da prova?
Chegue ao seu local de prova com 1h de antecedência. Os portões de acesso serão abertos ao meio-dia e fechados rigorosamente às 12h55, não sendo permitida entrada de nenhum inscrito após esse horário. Lembre-se de que a prova começará às 13h, horário de Brasília.
Leve os seguintes documentos e materiais:
- Documento de identidade que tenha foto;- Comprovante de inscrição- Folha de respostas do questionário Socioeconômico devidamente preenchido;- Lápis preto nº2, caneta esferográfica de tinta preta e borracha macia.
Durante a realização das provas, não será admitida qualquer espécie de consulta ou de comunicação entre os participantes, nem a utilização de livros, manuais ou anotações. Tampouco será permitido o uso de máquinas calculadoras e agenda eletrônica ou de qualquer instrumento de comunicação, telefone celular, pager, bip, walkman ou gravador.
Ao terminar a prova, entregue as folhas com as respostas das questões objetivas e a com o desenvolvimento da redação a um dos fiscais da sala. A partir de quatro horas do início da prova, os participantes poderão sair do local do exame, portanto o seu Caderno de Questões. Por motivo de segurança, ninguém poderá se ausentar do recinto de provas antes de decorridas duas horas, no mínimo, do início do Exame.
Não Haverá segunda chamada para a prova, nem sua realização fora da data, horário, cidade e local pré-determinados.
14 - Como proceder no caso de perda ou não recebimento do questionário socioeconômico?
Caso você tenha algum contratempo com seu Questionário Socioeconômico, por favor acesse: www.inep.gov.br/enem, baixe o arquivo, imprima, responda e entregue ao fiscal no dia de sua prova.
O preenchimento do Questionário Socioeconômico não é obrigatório, mas pedimos que não deixe de respondê-lo e entregá-lo, pois é uma oportunidade para demonstrar seus pontos de vista sobre as condições de oferta de ensino que você recebeu e também acrescentar dados importantes sobre a opinião, crenças e valores dos jovens brasileiros sobre várias questões da vida nacional.
15. Como será a prova?
Será composta por testes em quatro áreas de conhecimento:
- Linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação);- Ciências humanas e suas tecnologias;- Ciências da natureza e suas tecnologias;- Matemática e suas tecnologias.
Cada grupo de testes será composto por 45 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.
A redação deverá ser feita em língua portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científico, cultural ou política.
Atenção: No Manual do Inscrito você poderá ver o conjunto de habilidades exigidas em cada área de conhecimento e os conteúdos específicos do currículo associados a elas.
16 – As questões da prova terão pesos diferentes?
Sim. No cálculo final da nota em cada área, as questões mais difíceis valem mais que as questões menos complexas. E tem outra novidade: a prova não será a mesma para todo participante, haverá oito tipos diferentes. Mas todas as provas terão, no final das contas, a mesma quantidade de questões com diferentes graus de dificuldades.
Explicação técnica: A nova prova do Enem será estruturada na metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), que garante a comparabilidade das notas entre diferentes edições a partir da calibração do grau de dificuldade das questões.
16 – Como será a redação e qual seu peso?
A redação deverá ser feita em língua portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científica, cultural ou política. Quanto ao peso, as instituições que utilizam as notas do Enem como critério de seleção têm autonomia para definir o peso que darão a cada prova. Já para a seleção ao ProUni, a redação vale 50% da média geral.
17 – Como estudar para o novo Enem? Alunos que já estão se preparando para o vestibular tradicional serão prejudicados?
O novo Enem é estruturado levando em conta os conteúdos do ensino Médio. A inovação é na forma de abordagem desses conteúdos, com foco no conjunto de habilidade que o aluno deve ter ao final do Ensino Médio, e não na mera acumulação de fórmulas e informações desvinculadas da aplicação. Ou seja, uma prova que valoriza mais o raciocínio e não a chamada “decoreba”. Portanto, quem vem se preparando para uma prova tradicional para o novo Enem.
18 – Haverá questões regionais na prova do Enem?
Não. Não serão contempladas questões regionais. O Enem tem caráter e deve garantir iguais condições de participação para estudantes de qualquer lugar do País.
19 - É possível conhecer o tipo de questão do novo Enem?
Sim. O Inep/MEC irá disponibilizar um simulado antes da prova propriamente dita.
20 – A nova prova do Enem vai trazer questões sobre língua estrangeira?
Não. O Enem 2009 não trará questões de língua estrangeira. A partir da próxima edição da prova, que deverá ocorrer em março de 2010, serão incluídas questões de língua estrangeira.
21 – Uma pessoa que não for bem no Enem 2009 terá a chance de fazer outra prova e melhorar a sua nota?
Sim, o aluno pode fazer o Enem quantas vezes quiser, mesmo que tenha concluído o ensino médio já há alguns anos.
22 - Quando sairão os resultados do Enem 2009?
A partir da segunda quinzena de janeiro de 2010, os participantes do Enem 2009 receberão o Boletim Individual de Resultado. As médias serão enviadas via Correios para o endereço indicado na ficha de inscrição.
Na mesma data serão publicados os resultados na página eletrônica do Inep, mas somente poderá consultá-los o candidato que, no ato de inscrição, tiver informado seu número de CPF (não vale o CPF de um dos pais) e tiver cadastrado uma senha de acesso.
Já as instituições de ensino superior que utilizarão o Enem em seus processos seletivos receberão diretamente os resultados das provas de múltipla escolha no dia 4 de dezembro deste ano e o resultado final, incluindo redação, no dia 8 de janeiro de 2010.
23 - O Inep/MEC continuará a divulgar os resultados do Enem por escola?
Sim. Não está prevista nenhuma alteração na divulgação dos resultados dos alunos no Enem por escola.
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terça-feira, setembro 01, 2009


Reflexão

Reflexões sobre a Filosofia no Ensino Médio de uma Escola da rede Estadual em 2007

br.geocities.com/filosofiadeponta/reflexoes-ensinomedio


No momento histórico em que estamos nós brasileiros, em que a preocupação com uma melhor educação parece se tornar corriqueira; em que atitudes estão sendo pensadas e criadas a fim de consolidarem um Brasil melhor onde a cidadania é o objetivo final, nós professores e educadores têm que ficar atentos e não calarmos, mesmo que tenhamos apreensão frente ao já instituído. Principalmente neste momento em que o Mec adota medidas novas como, por exemplo, a de dar autonomia aos diretores das unidades escolares estaduais quanto a avaliação dos professores cuja atuação avaliada será fruto de uma melhor remuneração, neste momento da contemporaneidade, em que a democracia mostra cada vez mais “sua cara”, eu não poderia deixar de relatar minha experiência com isso esperando cooperar, dentro dos meus limites de reflexão com a educação renovada, pretendida pelo MEC e UNESCO através do PDE. Na verdade este relato não é uma reclamação sobre os momentos difíceis que vivenciei e estou vivenciando junto a E.E. Maísa Theodoro da Silva, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, como professora de filosofia do ensino médio desta unidade e agora como ex, e sim uma reflexão a respeito daquilo que pude observar no que diz respeito ao endurecimento de algumas instituições educacionais públicas (como por exemplo, a unidade acima citada e sua correspondente Delegacia de Ensino de Caraguatatuba). De acordo com a minha ótica o papel da escola, entre outras é o de se preocupar com a educação eficaz de seus alunos e pensar no futuro deles como cidadãos independentes e a Delegacia de Ensino, entre outras ocupações administrativas a obrigação de supervisionar eficazmente as instituições escolares, auxiliando de forma democrática os diretores, professores e demais funcionários do Estado a conhecerem as leis e a cumprirem essas leis dentro é claro de tentativas de consenso quando for necessário, quando um mal entendido se estabeleça entre as partes que compõe por sua vez o cenário dentro da instituição escolar. De acordo com as aberturas propostas pelo Mec conjuntamente com a Unesco, a possibilidade de abertura ao novo conforme se apresenta constantemente na tv, Internet, referente ao esforço de elevar o nível de ensino do país na rede pública; ao meu ver é mais do que necessário para que essas novas medidas se instaurem efetivamente, que haja um novo olhar, mais amoroso e humano, por sua vez, dos personagens que atuam dentro da Escola a fim de aceitarem as mudanças e esperarem o melhor com otimismo, trabalho e paciência e não ao contrário, batalharem ferozmente para preservação do “ranço” autoritário, sem reflexão e sem conhecimento do que é o novo, onde a novidade realmente não é bem-vinda e a política que comanda é o interesse particular egocêntrico cuja educação parece estar estacionada, completamente freada, dizendo não encontrar motivações para sair, por causa de salário etc., etc. e a partir daí surgem esquemas errados e viciados e ao mesmo tempo atuantes dentro das escolas e delegacias de ensino e assim são “estabelecidas leis”, leis de atuação porém sem nomes e números que são utilizadas de forma autoritária pela figura do diretor, vice diretor e coordenação, professores, funcionários , delegacia de ensino, na figura dos dirigentes, supervisores escolares, funcionários numa relação de “cumplicidade” em que a verdade está submetida a uma hierarquia em que o novo não é permitido: nada pode mudar, tudo que mude esse estado de coisas é jogado pra fora; falar em democracia ou liberdade de expressão é utopia, jamais se comentam o conteúdo das leis, jamais se discutem a autoridade do diretor, mesmo que seus caprichos e seu egocentrismo estejam em desacordo com as novidades requeridas pelo patrão de todos envolvidos na rede pública ( a federação) ; as leis quando utilizadas de forma inadequada por um diretor passando desapercebido pela delegacia de ensino responsável, no caso a de Caraguatatuba, no meu entender, essas ações desmoralizam o sistema educacional como um todo porque o indivíduo tende naturalmente à generalização, e quanto as leis, penso, que elas existam para serem cumpridas, ou não? Se eu, como professora novata, de uma unidade estadual de ensino médio, sou dispensada irregularmente por um diretor, cuja lei citada para motivo da dispensa não é condizente com a realidade, apesar da insistência do dirigente em querer me provar ao contrário tenha sido grande e efêmera (no sentido de que poucas foram as explicações e grande a ansiedade para que eu assinasse logo o documento), na mesma hora que ele me pedia para tomar ciência da dispensa e eu questionava ,frente a muitos outros professores que com as cabeças baixas em sinal de respeito a figura do diretor e seu pedido assinaram o documento tomando ciência no meu lugar, da minha dispensa cuja lei citada não condizia com a verdade e que eu colocava em questão o conteúdo a fim de simplesmente entender o motivo real. Política “extraordinária” esta de “coação emocional efêmera” utilizada pelo então diretor citado; pois após “finalmente” acreditar que a maioria devia estar certa e eu equivocada acabei por assinar a dispensa e a partir desse dia não mais consegui voltar ao meu antigo posto de professora de filosofia da tal unidade estadual acima citada, porque respeitando a lei e o Estado e seguindo o caminho correto, ou seja, seguindo o bom senso de que eu havia sido dispensada equivocadamente e que naturalmente as coisas iriam ser esclarecidas, fui juntamente com a lei, jogada às traças e no meu lugar entrou como professora de Filosofia a professora de Educação Física; pude jurar já com o coração estraçalhado, quando me dei conta da barbaridade, que eu não ficaria quieta apesar de sentir vontade de “sumir” definitivamente de toda aquela panacéia que eu estava vivendo; acabei por “dar um tempo” para poder entender o absurdo e tomar fôlego para continuar a lutar pela Filosofia, conforme os parâmetros curriculares estabelecidos pelo Estado, e que eu estaria lutando pelos jovens brasileiros e não contra o Estado e sim a favor dele, porque de acordo com a minha ótica, quem mais perdeu foram os alunos, foi a Escola como um todo e foi a educação no Brasil, porque eu sou consciente das minhas atitudes corretas e do meu ideal de colaborar com o ensino referente aos mais carentes deste pais, haja visto meu currículo que prova minha atuação dentro do campo da conscientização para jovens pichadores de São Paulo e para crianças de risco. Dei apenas um pequeno tempo, pois logo sob a orientação da Dra Fabíola, advogada a Apeoesp de Caraguatatuba, enviei pedido de verificação à Escola a fim de apurar o erro cometido pelo diretor. No meu caso, novata, porque não tinha experiência como professora em Escolas públicas, mesmo possuindo mestrado de filosofia . Tudo bem ser aprendiz, válido mesmo, desde que eu possa aprender alguma coisa “proveitosa”, no sentido de elevar o ensino do jovem brasileiro e não o contrário. Minhas dúvidas como aprendiz jamais obtiveram respostas na Escola, muito menos na delegacia de ensino; na primeira a imposição de como eu deveria dar aulas, de como eu deveria ficar quieta e aceitar tudo! (quando eu refletia tentando entender, afinal eu como professora de filosofia, utilizo da reflexão como meio de vida!) quanto a qualquer explicação por mim desejada, como, por exemplo, quando perguntei sobre a formação do Conselho fui praticamente quase expulsa da Escola pelo diretor que me disse aos gritos e com olhar intimador que eu deveria me adaptar senão a coisa poderia ficar preta para o meu lado; fiquei quietíssima e com medo, mas ao mesmo tempo não entendi direito o que ele quis dizer, esperando poder entender melhor com o tempo. Bom até hoje não deu para entender, porque na verdade ele deveria me explicar. Também entendo que ele não goste muito de dar explicações, mas então mesmo ele não sendo professor de filosofia, ele deveria ter o mínimo de educação e entender as diferenças, que eu como novata e professora de filosofia, sentia necessidade de entender o funcionamento da Escola para colaborar com o todo para o bem da própria escola. Sua autoridade não lhe permitiu tamanho rebaixamento, ao meu ver, falta de humildade e sabedoria. Quanto a mim passei a vê-lo (para evitar grandes problemas) como um pai bravo que eu deveria entender e manter um bom relacionamento, até o dia que esse pai aos meus olhos “enlouqueceu”, ou seja, tomou uma atitude irracional cuja causa explicitarei no decorrer desse relato; por outra parte eu esperava o melhor da Delegacia de ensino, vista por mim, de forma abrangente e abstrata, como a boa mãe, protetora do justo (referente às leis verdadeiras e não as impostas por uma política irracional!) e instauradora do bom e harmônico comportamento das partes (diretor, vice-diretor, coordenação, professores, funcionários) que constituem o cenário escolar de cada escola. Dentro desta ótica, ela a Delegacia de ensino, através dos supervisores escolares poderia dar fim ao problema que estava existindo entre mim e o diretor utilizando o consenso e o diálogo possibilitando a paz; muitas foram às vezes que eu fui até lá a fim de pedir ajuda, mas ao invés do diálogo acontecia um monólogo, somente eu falava, as supervisoras pareciam boas, me escutavam com atenção, mas não passava disso, nada era feito e tudo continuava na mesma situação dentro da escola; algumas vezes eu escrevi através de requerimentos à dirigente contando sobre a irracionalidade do diretor que não admitia que eu chamasse os pais dos alunos etc. Lá estão arquivados e eu possuo os protocolos; recebi uma resposta apenas onde a dirigente se referiu ao PPP que dava autonomia para o diretor usar sua política livremente, independente de qualquer tipo de investigação. Pensei: o diretor para a Delegacia não erra nunca? Comecei então a desconfiar e achar que a coisa era séria. Porque ao meu ver qual o problema da livre expressão, de conversar com as partes, de medir o que está certo e o que está errado, e não somente “a amizade por tempo de serviço”. O novo realmente não é aceito pensei...O diretor da unidade acima citada, assim como a dirigente da D.E. de Caraguatatuba não deveriam abusar dos seus poderes, no sentido de não abrirem portas para um maior esclarecimento dos fatos de forma clara entre as partes a fim de também darem abertura ao novo, e porque não deixarem interagir a professora de filosofia que possui um currículo em filosofia, e que pretendeu seguir os parâmetros curriculares? O diretor da Escola citada e a dirigente da D.E. não deveriam se impor frente a mim como autoridades máximas e indiscutíveis, Porque o exercício de suas funções não é de âmbito particular, e sim de âmbito, estadual e federal, porque que todos nós professores, diretores e dirigentes de Escolas de Estado somos empregados do Estado e nossas funções são as de servirmos na educação do jovem brasileiro da melhor forma possível e não na preservação de valores egocêntricos, antigos, cujo medo ao novo impede a abertura daquilo que é melhor para o Brasil atual. Porque não houve uma conversa aberta comigo e com o diretor (aí sim imposta e intermediada pela Delegacia de ensino) a fim de juntos chegarmos a um consenso, porque eu da minha parte estava fazendo o melhor, dando o melhor de mim e não me foi dado o direito de defesa a fim de resolvermos e prosperarmos, pois acredito que se ultrapassarmos os conflitos através da reflexão, sem deixarmos nessas ocasiões o nosso ego falar mais alto,com certeza estaremos construindo algo de verdade, um Brasil melhor, mesmo que num primeiro momento o mundo pareça estar se partindo junto com nossos velhos hábitos; mas se o ranço prospera, a falta de diálogo e comunicação então nada muda. Neste caso, o que mais me parece haver é uma concorrência administrativa de poder, cuja autoridade dos direitos impostos de cima para baixo fica além e acima da possibilidade de um desenvolvimento verdadeiramente educacional da Escola.Foi o que aconteceu na E. E. Maísa Theodoro da Silva: o diretor e vice-diretor logo de início me pareceram abusar de suas autoridades, o 1º explicitamente e o 2º simplesmente apoiando o 1º numa cumplicidade ímpar, o que de acordo com minha observação soou intimidativo, pois sempre considerei importante a austeridade que em 1º instancia é individual, ou seja, cada um com seus próprios pareceres, isso sim e do acordo real a democracia , mas não uma cumplicidade assumida, sem consciência de fato, beirando mais um acordo “de sangue” por ele eu morro, por ele eu mato; me constrangeu essa situação, pois eu pensava na Escola com uma direção em que as partes constituiriam o todo de forma a um trabalho em conjunto, porém austero, visando o benefício de uma boa educação para os seus alunos. Na 1ª reunião pude constatar com a escolha dos professores que constituiriam o Conselho cujo feitio de maneira rápida e obscura fez com que eu como novata fosse deixada “a ver navios”, sem entender o que estava acontecendo de fato, ou seja, até onde eu poderia participar ou não; nem mesmo tive quem me atendesse em minhas tímidas tentativas de questionar a respeito do que acontecia, o vice-diretor virou-me o rosto com ar arrogante e de censura quando a ele me dirigi a fim de “pedir socorro”, e quando finalmente tomei coragem e levantei a mão, a reunião foi dada como acabada e todos se levantaram, a votação havia terminado e eu achei que tudo devia estar certo e como os outros fui rapidamente embora; no dia seguinte houve nova reunião e nesse dia mais decidida a participar, logo de início levantei a mão, antes que as primeiras pautas fossem abertas, e sorridente perguntei ao diretor sobre a votação do dia anterior, o que a coordenadora respondeu-me apressadamente que se tratava do Conselho então retornei ao diretor e lhe perguntei se eu poderia ter participado caso quisesse, para fazer parte do Conselho, apesar de logicamente eu não ter como novata essa pretensão, pois era claro e notório que as decisões eram entre a direção e os professores antigos, por isso perguntei timidamente; qual não foi minha surpresa que o diretor na frente de todos me deu uma bronca daquelas, como se eu tivesse perguntado algo pecaminoso, proibido mesmo; disse-me que eu deveria me adaptar a escola senão a coisa iria ficar preta para o meu lado e eu de boca aberta quase chorando, naquele momento não pude realmente lutar a favor da reflexão democrática: perdi as forças e se eu fosse falar algo seria também na base do grito, resolvi então calar. Mais tarde fiquei sabendo que o Conselho era formado por aqueles que se davam bem com o diretor e sua política de intimidação, pude constatar isto durante os meses que lá dei aula. Pude observar que o “novo”, ou a novidade não é aceita de forma nenhuma; na verdade eu com minha postura de professora de filosofia e também artista plástica que sou, tenho como princípio de vida, o novo, a criatividade, a contemporaneidade e tudo o que ela abarca e no Brasil, nas escolas públicas, na educação como um todo o que ocorre é a democracia, é a abertura para o novo, mas para “ele” não, o novo é perigoso, incomoda; o que vale é o tempo de serviço; é claro que possuem exceções , como em tudo, mas é a minoria; a mentalidade geral, ao meu ver, é a acomodação ao que já é ultrapassado, mesmo que essa maneira ultrapassada não dê resultados não têm importância, porque não existem objetivos realmente, existe sim o ranço, a vivência diária estabelecida da maneira habitual, como sempre foi a espera de melhores dias ou melhores salários, sem uma interdisciplinaridade de fato, com raras exceções (que são geralmente os novos), mais parece haver uma competição velada entre todos, como se quisessem esconder para si mesmos as suas melhores habilidades, numa desconfiança nas relações, com medo de serem pegos em atitudes erradas que no meu entender seriam apenas atitudes independentes e austeras, porque reprimi-las, talvez por medo de perderem seu ganha pão, tão suado, eu que bem sei, pobres professores! Outro fato contraditório e ao meu ver em desacordo com a livre cátedra era como as aulas de filosofia deveriam ser ministradas segundo a direção e coordenação: exigiam que eu modificasse o conteúdo, que por sua vez, seguia os parâmetros curriculares da filosofia para ensino médio estabelecidos pelo Mec, ao contrário a coordenação me “orientava” a utilizar o programa do ex-professor de filosofia, que conforme minha ótica nada tinha a ver com os parâmetros estabelecidos por lei, simplificando de maneira tal o conteúdo ministrado por mim aos alunos, que me indignava, por isso eu conversava muito, principalmente com a coordenadora, que sempre me abordava com muita ansiedade e medo, exigindo que eu não elevasse o nível de ensino, pois os alunos em sua opinião não iriam acompanhar, no entanto eu sabia o que estava fazendo, pois eu percebia paulatinamente que nossas conversas (minhas e dos alunos) em classe melhoravam e o grau de reflexão e mesmo o ânimo e interesse dos alunos pela matéria de Filosofia aumentavam.A autoridade exercida pelo diretor e coordenadora chegou a extremos muitas vezes, exemplo quando a coordenadora entrando na classe, com a desculpa de estar me ajudando com a indisciplina dos alunos (Porque muitas vezes ela realmente me ajudou a meu pedido, inclusive o fato de eu pedir ajuda a coordenação em momentos de extrema indisciplina, foi fato de rebaixamento a minha pessoa, segundo um dos técnicos da oficina pedagógica da D.E, pois segundo sua opinião o professor deve ser auto suficiente e se virar com os alunos sozinho, algo ao meu ver bem questionável porque num estado de coisas assim como se encontra a indisciplina dos alunos de escola estadual é necessário a participação da direção como um todo para ensinar o aluno a obter uma postura adequada frente sua condição de aluno, a saber respeitar a escola e tudo que ela contem, o que não é uma tarefa fácil; e mesmo, ao meu ver, é favorável o auxílio dos pais dos alunos, o que também não é fácil, porque eles geralmente não entendem muito bem o que se passa, em sua maior parte são pessoas simples e humildes , mas que interagem sim se forem chamados a escola e colocados a par dos acontecimentos referentes aos seus filhos e o que ao meu ver é extremamente salutar para os alunos, professores e para a escola ; eu no entanto como aprendiz aceitava que eu devia aprender a exercer melhor minha autoridade de professora, sem entretanto perder meu olhar humano e me tornar outra algoz dos alunos). na metade da aula, quando eu expunha o Mito da Caverna de Platão, a coordenadora entrou na sala e simplesmente passou a dar aula no meu lugar dizendo aos alunos em tom de sermão que só existia luz e trevas e que eles deviam escolher entre uma ou outra coisa enquanto eu estava explicando justamente o caminho do conhecimento de Platão e a importância de evitarmos dogmas a fim de refletirmos sobre a importância do conhecimento em nossas vidas para que pudéssemos escolher bem e que o leque disponível dentro da caverna do mito platônico era abstrato e real e que nossa percepção era fundamental para uma evolução do conhecimento em nós.O leque no dizer da coordenadora perdeu sua dimensão e tornou-se trevas (o diabo) e luz (Deus) e a minha aula foi para escanteio, porque logo bateu o sinal e os alunos saíram para o lanche. Nada falei e nem poderia afinal não queria magoá-la, logo que pude, entretanto, considerei em classe com os alunos sobre a diferença de uma linguagem dogmática e uma reflexiva. Podia até entender porque ela queria que eu modificasse minhas aulas, mas eu não podia fazer isso , haveria de encontrar uma solução para as diferenças, porque sem dúvida ela ( a coordenadora) tinha o seu valor e se não fazia melhor era porque não podia, mas por isso impor, querendo a todo custo, que eu abaixasse o nível das minhas aulas, e não adiantava lhe dizer que eu sabia o que estava fazendo, porque para ela o importante era controlar, ou seja , saber o que eu estava fazendo, mas se ela não possuía o mesmo currículo, se não nos formamos na mesma matéria, ela deveria abrir mão e não desconfiar, não é mesmo? Para o bem dos alunos, não é?Em ocasião da primeira prova bimestral de filosofia do ano de 2007, a coordenadora me obrigou a mudar o conteúdo e a forma da prova que eu havia elaborado. Eu, por minha vez seguindo a orientação da oficina pedagógica de filosofia da D.E. procurei elaborar uma prova, cuja avaliação fosse fundamentada na reflexão dos alunos sobre um texto diferentes daqueles estudados em classe mas que tivesse um conteúdo atual com reflexões a respeito de algo, dessa maneira havia escolhido para os primeiros anos um texto sobre a internacionalização da Amazônia de aproximadamente 25 linhas, e para os terceiros anos que discutiam muito em classe o papel da filosofia no ensino médio e qual o seu objetivo, escolhi um texto de conteúdo filosófico retirado dos parâmetros filosóficos estipulados por filósofos da área de educação, onde refletiam de forma abstrata, porém bem inteligível a abrangência do papel da filosofia no ensino médio. Pedi aos alunos que trouxessem dicionário e já revisava com eles explicando as etapas que uma leitura reflexiva deveria conter, quando numa reunião de HTPC a coordenadora me proibiu de aplicar as provas aos alunos e quando eu lhe disse que as provas reflexivas seriam boas, pois iriam medir o grau de reflexão dos alunos, ela me disse que era absurdo que eu utilizasse textos tão absurdamente grandes, que jamais eles iriam entender, subestimando dessa forma, ao meu ver, minha visão sobre a compreensão das classes e também aos próprios alunos e mesmo eu lhes deixando a par que a oficina pedagógica era a favor de textos para reflexão, a coordenação me fez elaborar novas provas com o conteúdo dado em sala de aula em testes. Eu fui obrigada a aceitar, fiquei, entretanto um pouco constrangida porque ela gritou quando eu tentei colocar o meu ponto de vista, usou uma autoridade que realmente me amedrontou, e foi esse o primeiro momento que eu pensei que talvez não fosse mesmo possível continuar. Mas como paralelamente a esses desencontros com a coordenação não estava havendo restrição a “minha liberdade de ação” referente aos hábitos de reciclagem que eu adotava, pois me deixavam a vontade para exigir dos funcionários e mesmo dos professores a reciclagem dos materiais utilizados por eles dentro da escola, ajudando-me a fazer os cartazes dentro da cozinha dos professores assim dávamos o exemplo aos alunos, e também não restringiam minha atuação no sentido de espalhar sementes de árvores frutíferas entre os alunos para fins de conscientização da natureza; somente o vice-diretor que escondeu atrás do botijão de gás embaixo da pia aproximadamente 50 sementes de jaca geminadas que seriam distribuídas aos alunos e mesmo sabendo que eu as procurava, pois me via perguntar sobre elas a todos funcionários, nada falava, quando finalmente eu disse que iria conversar com o diretor , foi então que o vice-diretor veio com um risinho maroto me dizer que ele havia colocado lá , quando eu as peguei estavam secas e mortas...No entanto a atenção dispensada por todos a reciclagem me alegrava e eu gostava do ambiente e pensei que eu deveria suportar determinadas exigências ao meu ver retrógradas como, por exemplo, sobre as avaliações bimestrais a fim de conseguir o possível e que isso talvez já fosse o suficiente. No entanto me dei conta que na verdade eu estava entrando no esquema de aceitação do retrógrado, na acomodação no que diz respeito ao ensino propriamente dito, ou seja, aceitando dar o mínimo em função de uma ou outra liberdade aprovada pela direção, e que eu deveria sim tentar, continuar a dar o máximo, pela cidadania futura, desses jovens tão carentes e indisciplinados!Outro aspecto importante a salientar dentro dessa respectiva unidade escolar, no que diz respeito a postura do diretor, é a real falta de uma comunicação efetiva com os pais, referente a seus filhos e não as novas cortinas para escola, ou aos doces da gincana, etc. Porque tive a experiência primeira de ser procurada na primeira reunião de pais e mestres por mães de alunos exaltadas comigo, momentos em que conversamos sobre seus filhos, meus alunos e que botamos as coisas em dia; falei sobre as minhas intenções como professora de filosofia, da minha preocupação de ensiná-los efetivamente a reflexão, para compreensão da política, para o estímulo a leitura, a arte, a visão crítica e filosófica, e que para isso eu deveria exigir alunos disciplinados, porque se eles me ouvissem eles iriam gostar da matéria, eu tinha certeza disso, porque debateríamos temas contemporâneos que eles viviam no dia a dia etc; as mães afetivas e não muito cultas, algumas até cultas entenderam que seus filhos desacostumados a terem aulas de filosofia com professores formados em filosofia(porque há falta de professores de filosofia , na verdade são raros professores de filosofia)realmente estranharam, mas que eles haveriam de perceber a importância da matéria com a minha ajuda e que seria muito bom para os seus filhos. Senti-me vitoriosa, pois esses pais haviam ido a diretoria e reclamado sobre o rigor das minhas aulas, e eu sabia que eles iriam entender a necessidade de rigor em filosofia, já que trabalhamos com a reflexão, precisaríamos acabar com a salada de asneiras e trabalhar com leituras e debates de temas escolhidos, mas para isso somente após a conscientização da importância do pensamento e o exercício diário iria destronar a “salada de asneiras”ou seja as bobagens impensadas faladas aleatoriamente pelos alunos nas aulas livres de filosofia, livres porque somente a liberdade, ao meu ver, traria a verdade do pensamento de cada um, o rigor que eu exigia era a atenção, a consciência da nossa busca nas aulas de filosofia que em última análise era a de nós mesmos. Tudo para dizer que os filhos desses pais que reclamaram sobre mim e que conversaram comigo são meus amigos, porque eu bem sei o quanto uma mãe mesmo muito simples, mas que quer o melhor para o seu filho, pode fazer pelo professor frente ao seu filho, quando ela entende o professor e aceita suas intenções ; uma mãe sem cultura por sua maturidade de vida, pelas experiências que viveu no seu papel de mãe pode mais que um pai entender o que é melhor para o seu filho. Por isso para mim foi um grande prazer conversar com essas mães que de início, eu, avisada que estava pela direção e coordenação, do risco que corria, pois me alertaram de uma suposta violência, da qual eu realmente não acreditei, pois eu sabia o que eu queria, qual era o meu objetivo com os filhos delas, meus alunos; que também como ocorreu: o fato de eu alertar sobre um ato de vandalismo como, por exemplo, do aluno que quis pular a janela do anfiteatro, que eu lhe disse para não fazer isso, pois seria um ato de vandalismo e este aluno foi dizer a sua mãe que a professora o havia chamado de vândalo; na verdade foi uma má compreensão do aluno frente a minha observação, mas não deixou de ser valida pela aprendizagem do ato e da palavra. Muito normal a má compreensão do aluno misturada com a carência afetiva: são jovens pobres com necessidades de toda espécie; agora a meu entender se a escola se preocupa em vê-los realmente, no caso a filosofia tem essa função conforme os parâmetros curriculares de filosofia, e tratá-los de acordo com a sua identidade, como gente, estimulando-o ao conhecimento, instigando-o à pesquisa, elevando-o como ser humano, encaminhando-o a sociedade, assim estará cumprindo seu papel; não importando o que veste e nem alimentando as diferenças deles entre os mais favorecidos socialmente, porque o que eu pude perceber em minhas observações foi uma ênfase no uniforme a ponto de serem interrompidas aulas após uma árdua tarefa disciplinar, a caça dos desuniformizados, os retirando da sala de aula e obrigando o professor a fiscalização dos uniformes, e o que comumente acontecia era que o aluno retornava a classe prejudicando novamente o bom andamento da aula e retirava a camiseta do uniforme, a medida que possuía outra por baixo e o professor por sua vez deveria exigir de acordo com a direção, que esse aluno ficasse com o uniforme, tarefa que aqui não preciso ressalvar extremamente difícil, principalmente porque, no meu caso não levantava essa bandeira, principalmente depois que o vice-diretor me disse numa conversa informal que os nossos alunos eram melhores que o da melhor escola particular de São Sebastião, e eu lhe perguntei porque ele achava isso e ele respondeu-me para eu dar uma olhadela no uniforme dos nossos alunos! A meu ver a uniformização não reflete a verdade e sim a mascara; o que os jovens necessitam é encontrar em si as diferenças, pois o que eu observei foi a despersonalização desses jovens, na medida em que nas minhas aulas em círculo, no auditório, todos falavam juntos e agiam somente em grupo, mais adiante porém eles iriam tomando posturas mais centradas, mais tímidos e mais verdadeiros. Em grupos faziam baderna, algazarra estimulada pelo conjunto, mas nas aulas em que fazíamos circulo aos poucos iam prosperando como seres humanos individuais e sociais... O uniforme além e fazer diferença no orçamento familiar ainda iguala todos ficando mais difícil reconhecer a individualidade de cada um como personalidade. (em construção!)
Site: www.google.com.br

sobre a cartilha de filosofia; carta enviada...


Esse texto chamou atenção, para a realidade que ele nos coloca, acredito que o autor coloca muito bem a realidade da escola de Ensino Médio em que vivenciou.
Achei importante como ele expõe a realidade dele, e que de certa forma é o retrato da nossa realidade.
Copie e colei, pois acho interessante que outras pessoas tenham a oportunidade de ler.
Não mudei uma vírgula do que estava no texto, pois o texto é de outro autor, mas é muito interessante. E se tivesse oportunidade de mudar, jamais ia acrescentar ou tirar algo, é exatamente com penso que acontece no nosso dia a dia.
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segunda-feira, agosto 24, 2009


Poesia

Nós, povos indígenas do mundo,
unidos numa grande assembléia de homens sábios,
declaramos a todas as nações:
quando a terra-mãe era nosso alimento,
quando a noite escura formava nosso teto,
quando o céu e a lua eram nossos pais,
quando todos éramos irmãos e irmãs,
quando nossos caciques e anciãos eram grandes líderes,
quando a justiça dirigia a lei e sua execução,
aí outras civilizações chegaram!

Com fome de sangue, de ouro, de terra e de todas as sua riquezas,
trazendo numa das mãos a cruz e na outra a espada
sem conhecer ou querer aprender os costumes de nossos povos,
nos classificaram abaixo dos animais, roubaram nossas terras
e nos levaram para longe delas,
Transformando em escravos os
"filhos do Sol".

Entretanto, não puderam nos eliminar!
Nem nos fazer esquecer o que somos,
porque somos a cultura da terra e do céu,
somos de uma ascendência milenar e somos milhões.
Mesmo que nosso universo inteiro seja destruído,

NÓS VIVEREMOS
por mais tempo que o império da morte!

Port Albemi, 1975, Conselho Mundial dos Povos Indígenas.
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terça-feira, agosto 11, 2009




Solveig tem 10 anos é já é veterana na arte do Graffiti na Inglaterra. Ela é considerada a versão feminina e infantil de Banksy! hahaha.

A garotinha é muito elogiada pelos grafiteiros. Ela costuma a usar as letras SOL em suas obras. Por que são as três primeiras letras do seu nome.

Vale a pena visitar para conhecer o trabalho, é muito lindo!

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segunda-feira, agosto 03, 2009


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Filosofia x Educação


Filosofia e a Educação

A filosofia na educação tem um grande papel, que é levar o professor a questionar até onde sua formação, a pedagogia trabalhada em sala de aula, esta adequada ao desenvolvimento, crescimento intelectual do aluno, podendo questionar- se.
Acredito que a filosofia tem sido de grande importância, para que o professor busque seu aperfeiçoamento, com isso nossos alunos só têm a ganhar, pois professores mais preparados para enfrentar o dia a dia.
A educação tem a necessidade de ter o apoio de todos, através da filosofia os professores tem a sensibilidade de ver onde podemos mudar buscar mais conhecimentos, que só vem contribuir com o crescimento profissional e o melhor é que nossos jovens ganham.
É necessário que o professor, os pais, comunidade escolar e toda sociedade acorde, que os tempos são outro, se quisermos jovens bem informados, precisamos urgente de mudanças.
No texto uma frase me chamou atenção “Uma sociedade é formada de uma multiplicidade de experiências e conhecimentos, nela todos exercem um papel educador e todos estão em processo de se educarem. Concebe-se, portanto, educação como processo permanente de desenvolvimento social”.(Libâneo)
Portanto não há limitada é necessário continuar a buscar, a refletir sempre, a educação vai sempre evoluindo. Precisamos estar sempre atualizados.
Ao ler este trecho, fiquei assustada em pensar que essa era a realidade da educação “educação vale citar um episódio real contado por uma pessoa que contava sobre o dia em que voltou da escola, ainda muito pequena, e o pai lhe pergunta se ela já aprendera a escrever seu próprio nome; contente, quis agradar ao pai mostrando sua nova habilidade; para sua surpresa o pai diz a ela que não precisa mais ir à escola, pois menina só precisa saber escrever o próprio nome para cuidar da casa e dos filhos quando casar. Se essa mentalidade foi comum num momento de nossa história, hoje em dia está fadada a extinguir-se (aliás, já deveria estar extinta há muito tempo).”
Podemos dizer que hoje a educação é precária, mas temos profissionais que tem a consciência de que podemos transformar a sociedade.







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sábado, agosto 01, 2009


>Trabalhos realizados pelos alunos – II

http://ensinartes.com.sapo.pt/docs/porta_folio_educacao_2_2008_compact.pdf


Realização de esculturas em
materiais diferentes, como:
-madeira;
-poliestireno de alta
densidade.
-sabão.
-arame.
-polipropileno.
-alumínio.
-chapa de aço.
Aluno a trabalhar uma placa
de poliestireno expandido
numa mesa de corte (à
direita).
Esculturas em sabão (à
direita) e poliestireno de alta
densidade (à esquerda).
Esculturas em sabão
Planificação, construção e
decoração de cubos de cartão


Porta‐fólio do trabalho realizado.

Pessoal gostaria que tivessem a oportunidade de conhecer, esse trabalho lindooooooooooo!!!!!
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Espaço do Aluno

http://www.eb23andresoares.eu/index.php?n=clubes&cod=109&subCat=107
Oficina de Artes Visuais
Projecto para o ano lectivo 2008/09

Um ótimo exemplo de projeto, para desenver com os alunos.
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Professor: ESTER TEIXEIRA OKITA

Informações da Experiência Educativa:
Relato: O presente projeto é resultado de um trabalho interdisciplinar que partiu do plano de intervenção pedagógica do projeto PDE desenvolvido no Colégio Estadual Prof. Júlio Teodorico em Ponta Grossa, PR, que teve como público alvo os alunos dos 1ºs , 2ºs e 3ºs anos do Ensino Médio. A interdisciplinaridade ocorreu entre as disciplinas de artes, história e língua portuguesa. Tendo como trabalho intitulado: “Uma vivência da cultura africana e afro-brasileira na escola”, o Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE proporcionou aos professores por eles selecionados da Rede Estadual de Ensino do Paraná, uma análise reflexiva de suas práticas pedagógicas, bem como, uma oportunidade de produzir propostas de trabalho e material didático com temas educacionais relevantes no cotidiano escolar. O tema gerador foi a partir da importância de se trabalhar a Lei 10.639/2003, a qual tornou obrigatório o ensino da cultura africana e afro-brasileira na Rede de Ensino Brasileiro. A diversidade cultural deve permear as discussões na área educacional e na composição das diretrizes curriculares das diferentes disciplinas principalmente no que diz respeito à cultura negra e a sua contribuição para a formação da cultura brasileira. Nessa perspectiva, a educação é considerada um veículo privilegiado no processo da inclusão social. A educação é essencial ao processo de transformação da sociedade cabendo à escola estimular a construção de valores, hábitos e comportamentos que contribuam de forma democrática e comprometida para a formação integral do ser humano. Ter direito e acesso a uma educação de qualidade é condição básica para usufruir de bens e serviços coletivamente construídos e disponíveis na sociedade. Historicamente, os movimentos sociais, que estão ligados a população afro descendente, têm-se empenhado pelo direito à educação com vistas à transformação da realidade social do país. Nesta ótica desenvolveu-se um trabalho de educação positiva através da disciplina de Artes, aliada a História e Língua Portuguesa, tendo relevância o ensino da arte neste contexto. A Arte oportunizou aos alunos trabalharem as linguagens: artísticas visuais, teatro, música e dança. O trabalho proporcionou grande desenvolvimento cultural, houve uma integração expressiva entre os alunos, inclusive resgatando a autoestima e o prazer de vir para a aula. Acredito que, a diversidade de trabalhos que foram realizados em etapas e por todas as séries do ensino médio, teve como resultado o envolvimento com comprometimento nos trabalhos artísticos e levaram aos alunos a uma reflexão sobre a união dos povos, sem distinção. Foram confeccionadas máscaras de três estilos: argila, gase engessada, e jornal (Papel Machê). A cada etapa da confecção de uma máscara era passada por séries: exemplo o 2º ano confeccionou os aramados das máscaras, o 1º ano recortou o jornal e colaram os pedaços, já o 3º ano pintou as máscaras e, depois retornava novamente para acabamentos finais. Portanto o trabalho foi coletivo, assim também ocorreu com a produção das bijuterias feitas com macarrão, pintados a guache e montados com fio de nylon e com os instrumentos musicais de percussão, os tambores foram feitos com sucatas de massa para texturização, os quais foram pintados com motivação da África e suas tampas para desenhar e pintar com tinta acrílica e verniz a base de água, fazendo uma releitura de um artista africano. Na apresentação teatral do Boi Bumbá peça da “Catirina e do pai Chico o boi foi decorado com flores de feltro e lantejoulas, encenando o folclore nordestino. Foi realizado uma performance no Tributo à Clara Nunes com a música Iansã cadê Ogum, na música os instrumentos musicais foram confeccionados nas aulas de arte deram ritmo a apresentação da aluna que se caracterizou e da aluna que personificou Iansã explorando a dança dos orixás. Foi um momento muito significativo na prática pedagógica, constatando que a arte tem um poder transformador. Devido à qualidade dos trabalhos realizados pelos alunos a produção artística culminou com uma feira cultural com programação de dois dias, realizados nos dias 03 e 04 de novembro de 2008, tendo a seguinte programação: dia 03 palestra e debate com membro do Movimento Instituto Sorriso Negro dos Campos Gerais, com a temática “Ser negro nos dias atuais e suas implicações” proferida por José Luis Teixeira. Os alunos em seguida dirigiram-se as salas de aula para assistirem nas TVs- Pendrive aos filmes: O jardineiro fiel, Amistad, Diamantes de Sangue e Hotel Ruanda. No dia 04 de novembro o evento intitulado “Uma vivência da cultura afro – brasileira na escola” deu seu prosseguimento em grande estilo, com abertura da exposição dos trabalhos dos alunos sob a minha coordenação. Na sequência ocorreram diversas apresentações culturais realizadas pelos alunos. Nesse X º Prêmio Arte Cidadã optamos em relatar a nossa ação pedagógica nas Artes Visuais, até porque o impacto visual tornou o momento mágico pela sua estética chamando atenção do público presente. Misto de criatividade de orgulho, de brasileiridade e interatividade pairava no coração e mente de nossos alunos a cada apresentação realizada por eles orgulhosos de estarem vivenciando um momento diferente na escola e representando um pouco da nossa história brasileira, que tem um é “pezinho na África...” Assim, o projeto interdisciplinar “Uma vivência da cultura afro - brasileira Na escola” foi de grande aprendizado cultural tanto para os alunos que se engajaram com a proposta, quanto aos professores de diversos seguimentos, mas que objetivaram em comum o “aprender a aprender”. A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo” (Nelson Mandela). “Ninguém pode conhecer a cultura de um agrupamento humano ou de um país sem conhecer sua história e sua Arte. É, portanto, em primeira instância, uma razão cultural que nos leva a estudar a Arte. Arte é o coração do corpo-cultural” (Ana Mae Barbosa).

http://www.artenaescola.org.br/premio/professor_visualizar_dados_projetos.php?id_prof=270
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ALUNOS CEGOS E ARTES VISUAIS: INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

Carolina dos Santos Maiola – FURB
Fabiana Maciel Jacobus Boos - FURB
Tatiana dos Santos da Silveira – FURB
Resumo: A pesquisa apresentada, desenvolvida com educandos cegos e professores de
artes de escolas públicas municipais de Blumenau, buscou refletir sobre como se dão os
sentidos e as ações de inclusão de alunos cegos e professores nas aulas de artes visuais.
A pesquisa, de cunho qualitativo, teve como instrumento de coleta de dados, a entrevista
semi-estruturada e, como aporte teórico, as obras de Mittler (2003), Stainback e Stainback
(1999), Puccetti (2005) e Ballestero-Alvarez (2003). A análise os resultados permitiram
visualizar que as relações inclusivas entre os alunos se deram a partir da convivência com
as diferenças, e que para trabalhar as artes visuais com educandos cegos, é fundamental
que ocorram mudanças, principalmente aquelas que dizem respeito à construção humana
sensível das pessoas.

Palavras-chave: Inclusão, Artes visuais, Deficiência Visual.

http://www.anpap.org.br/2008/artigos/090.pdf
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Casa da Cuitura e Cidadânia.

http://www.casadeculturaecidadania.com.br/lins/noticias_1108.htm
Maravilhoso os trabalhos realizados!!!
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Trabalhos realizados pelos alunos do 9° ano.

http://artesvisuais9240.blogspot.com/2009/02/trabalhos-realizados-pelos-os-alunos-do.html

Vale a pena Espiar!!!!!!
Londooooooooooooooooooooo!
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TRABALHOS REALIZSDOS PELOS ALUNOS.

http://www.talentosdamaturidade.com.br/galeria/index/cat/arte/page/3
Muito Legal!!!
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The Chestnut Tree

http://www.youtube.com/watch?v=VsS4Tk-lrxo&eurl=http%3A%2F%2Farteeimagens%2Eblogspot%2Ecom%2F&feature=player_embedded

Asssista é muito interessante!
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quinta-feira, julho 30, 2009


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quinta-feira, julho 23, 2009


Aprendendo a Pensar

"Série: Criando uma mente saudável”
Autor: Jon Talber[1]

A ação que transforma é espontânea, o resto é repetir, e repetir...
Observe uma criança recém nascida, ela ainda não sabe falar, mal consegue enxergar além do seu próprio nariz, e é completamente dependente dos seus pais ou responsáveis. No interior do seu cérebro existem apenas as informações necessárias para que seja capaz de exercer seu instinto, é por isso que ela sabe chorar, sabe expressar um desconforto físico. Para quem não sabe, um bebê não enxerga direito, seu sistema visual ainda carece de amadurecimento, e nessa fase, ele vê tudo embaçado, difuso, sem uma forma definida, até porque seu centro cerebral, o gerenciador de informações recebidas, ainda está se organizando.
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Como pensar em educar, sem pensar no indivíduo como ser HUMANO.

Socialização - nesse processo a educação é vista partindo de um “processo de socialização metódica das novas gerações”, podendo dizer que há em cada um de nós dois seres: Um constituído por todos aqueles estados mentais que não se relacionam a não ser conosco mesmos e com os acontecimentos da nossa vida pessoal; um outro, composto por um sistema de idéias, sentimentos e hábitos que se expressam, não na nossa personalidade, mas no grupo ou grupos diferentes dos quais fazemos parte. Ex: crenças religiosas, hábitos, práticas morais, tradições nacionais. Este conjunto permite educar o “ser social”, através de dois fatores: a assimilação de pautas de conduta que permitirão uma convivência positiva (culturação); e a inserção na rede de relações típicas da sociedade (família, escola, grupos).A socialização, portanto, é o processo mediante o qual o indivíduo chega à maturidade do seu ser social e à integração ativa e crítica no sistema social concreto ao qual pertence. A educação escolar deveria ser um dos meios, através do qual o educando amplia sua visão social.Contudo, cabe aqui ressaltar que o objetivo da educação não é só a sociedade, mas a pessoa. Se não houver a colaboração do educando, não há educação, mas apenas domesticação.Personalização- HumanizaçãoO processo de humanização considera a pessoa protagonista do mundo, sujeito da história. Esse processo comporta duas exigências: que a educação tenha como fim único a plenitude humana e não apenas a “domesticação” para uma determinada sociedade; que a educação tenha por referência o ser humano de forma integral, não esquecendo suas diversas dimensões.Nesse processo, o crescimento psicológico consiste na atualização de potencialidades, na revelação da força ontológica, que se manifesta na criatividade, no desenvolvimento de aprender seu próprio potencial, tornando-se pessoa, ser humano.
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sábado, julho 18, 2009


Linda Paisagem com Riacho entre Montanhas

http://www.fotki.com.br/?dados=Linda Paisagem com Riacho entre Montanhas
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Arte, imagem e docencia.

http://www.curriculosemfronteiras.org/vol8iss2articles/loponte.pdf
É um trabalho muito interessante vale a pena dat um espiadinha.
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Arte e Letras

http://ilarte.wordpress.com/

As diferentes artes no mundo.
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Imagens de Artes.

http://arteeimagens.blogspot.com/

Muito legal !!!
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quarta-feira, julho 15, 2009


A identificação do professor.

http://www.anped.org.br/reunioes/29ra/trabalhos/trabalho/GT08-2691--Int.pdf

Identificação com Professor
É interessante observar que nessa classe se situa a maioria dos sujeitos que decidiram ser professores pela identificação com outros professores. Cada professor, em sua singularidade, carrega características da totalidade de sua categoria, que só se apresenta como um todo por estar presente em cada um.
Assim, estes sujeitos tomaram como referência, na decisão em ser professor, a postura, a maneira de ensinar, ou seja, a prática pedagógica dos professores que passaram por suas vidas. Entretanto, há igualmente o lado existencial, quando ser professor representa também o sentimento de divino, de aptidão, ofício de sacerdócio e magia, em suma, uma abordagem basicamente sentimental.
Estes dois eixos não fazem associação com a dimensão política do processo educacional, ao contrário, delineiam formas de pensar e explicar a decisão em ser professor realçando questões afetivas.
Os elementos das classes 1, 2 e 3 parecem manter uma forte relação entre si. A decisão em ser professor, por parte dos sujeitos dessas classes, não se destacou como um meio para assegurar a sobrevivência material, ao contrário, destaca-se como uma fonte de prazer e de realização pessoal.
Necessidade Financeira
Esta classe é constituída pelo discurso que enfatiza a opção profissional motivada pela situação material, ou seja, meios econômicos escassos para se preparar para a carreira, facilidade de acesso a essa preparação. Verifica-se ainda, nesta classe, que a concepção de magistério aparece como profissão de “rendimentos certos”.
São muitas as lembranças que os sujeitos têm dos aspectos que os levaram a optar por ser professor: a família, a vida de estudante muitas vezes entrelaçado, ou até mesmo suplantado por dificuldades, principalmente de ordem financeira.
Desse modo, a opção explicitada nesta classe ficou constituída das alternativas abaixo, cada uma indicando o motivo da escolha em ser professor:
- impossibilidade de fazer outro curso; segurança, pois, assim que terminam o curso, conseguem assumir suas despesas financeiras; inserção no mundo do trabalho: é uma profissão em que, apesar da falta de emprego consegue logo um emprego; possibilidade de sobrevivência: a representação que as pessoas têm da profissão é a de que não enriquece,
mas o professor tem garantida a sobrevivência, diferente das outras profissões das quais o mercado de trabalho está saturado;
- emprego certo devido à grande lacuna que existe principalmente nas redes públicas de professores, daí porque sempre está se abrindo concurso público para preenchimento das vagas ou existem os contratos provisórios através dos quais, muitas vezes como estagiário, você tem um emprego garantido.
Ressalta-se que, nas respostas a esta questão, tendo sido uma escolha ou força das circunstâncias econômicas e sociais o fator responsável pelo encaminhamento dos professores na carreira de professor, este fato diluiu-se diante de outros aspectos pessoais, familiares e profissionais das vidas docentes que, como um todo, vão influenciando, modificando, reestruturando formas de pensar e de agir.
Os dados obtidos com relação à percepção e expectativa do professor acerca de si mesmo agrupam-se em seis classes de respostas. Em quatro classes as respostas relacionam-se com o papel social do professor e em duas (classes) as respostas voltaram-se para o papel no contexto da sala de aula. Nessa perspectiva, busca-se a concepção de mundo e ação, desenvolvimento e aprendizagem, trabalho e educação, necessidade, e possibilidades no contexto social e individual em que o professor atua no seu espaço de trabalho, pois é através deste que o professor se mostra responsável e comprometido perante a sociedade.
Segundo os resultados obtidos, podem-se fazer algumas observações sobre as classes e o papel do professor.



Profissional / Técnico
Esta classe enfatiza a percepção do professor como alguém capaz de enfrentar os desafios que surgem, e como um dos agentes de mudança da escola e da prática pedagógica visando torná-la mais adequada ao contexto escolar e ao processo ensino aprendizagem.
Percebem-se, nesta classe, a clareza do seu papel de professor e a autoconfiança no seu preparo para exercer a profissão. A auto - imagem profissional é bem positiva.
Nas respostas dos sujeitos surge a concepção de que, na relação com os alunos, no seu cotidiano, o professor deve estabelecer relações baseadas no respeito, na compreensão, na amizade, na sinceridade e no compromisso pedagógico.
Percebe-se que prazer, mudança, pesquisa, referência para o aluno são “características” inerentes ao papel do professor.

Papel Político do Professor
Verifica-se que surge um discurso organizado em torno do papel político do professor. Esse papel deve considerar o compromisso com a transformação social e, conseqüentemente, o desenvolvimento de práticas pedagógicas que valorizem a responsabilidade, a honestidade e o respeito ao ser humano e ao meio ambiente.
Esta classe caracteriza-se por sentimentos em relação ao papel político do professor de mudança, preocupação, angústia e pela evidência da necessidade de o profissional buscar constantemente formação e ao mesmo tempo ser um formador do cidadão.

Importância x Desvalorização
Esta classe foi marcada pela contradição entre a importância e a desvalorização. O olhar que se apresenta é um olhar positivo e concebe-se como um papel necessário no contexto social, como também se nota que, para conservar esta importância, é preciso desenvolver-se, ou seja, estar atualizado. Entretanto, percebem-se também uma desmotivação e uma falta de esperança de que dias melhores virão por estarem vivendo um momento de transição em relação ao seu status social.

Desejo de Aprofundamento x Sobrecarga de Trabalho
Observa-se que há uma necessidade de aprofundar os conhecimentos para poder desenvolver seu papel social como professor, uma vez que o contexto social cobra desse profissional competência técnica, política e teórica. Eles são conscientes disso, entretanto não deixam de trazer à tona que não é fácil conseguir estar se aprimorando, devido ao excesso de trabalho, com carga horária que absorve os três turnos (manhã, tarde e noite), dificultando um horário para se aprofundar.
Portanto, nesse contexto, o professor só terá condições de contribuir para as mudanças sociais se for capaz de integrar na sua formação e na sua prática os determinantes sociopolíticos e técnicos que caracterizam a sua atividade profissional.
Apesar de os sujeitos expressarem sentimentos de ansiedade, angústia e inquietação, mostram-se comprometidos com o seu papel social.
É interessante notar que nas classes 1,3,4 e 5 situam-se os discursos que enfatizam o papel social do professor. Os papéis que eles desempenham e as responsabilidades, que lhes são próprias, requerem um processo de aprendizagem permanente ao longo da vida. E a questão da identidade, ou das identidades, está marcada pela história de cada grupo, pelas instituições existentes, pelo poder e pelas crenças.
As duas classes que dizem respeito ao papel do professor na sala de aula destacam-se em relação à falta e à compensação.

Sentimento de Falta e Relação com o Aluno

Percebe-se nas respostas ao questionário certa insegurança em relação ao contexto da sala de aula; a auto-imagem apresenta-se desgastada, inferindo-se, nesse sentido, que busca compensar seu papel de professor na figura mãe, amiga, irmã, fugindo do seu verdadeiro papel na sala de aula como professor.
Este tipo de relacionamento fragiliza o papel e a função do professor, uma vez que tudo isso permite afirmar que os sujeitos desta classe experimentam sentimentos de impotência e vivem várias dimensões da identidade pessoal. Entretanto, é preciso compreender melhor os elementos que podem ter relação causal com esta vivência.

Avaliação de Si Mesmo
Os professores desta classe, em relação a como se vêem como professores, fizeram uma auto-avaliação dizendo que são: comprometidos; razoáveis, mas procuram se aperfeiçoar; têm falhas, mas procuram sempre corrigi-las; abertos ao diálogo, procurando inovar; responsáveis, respeitadores, transparentes.
Percebe-se que, quando apresentam algum defeito, já colocam a solução que é tomada para resolver a situação. Os professores precisam compreender que o seu olhar avaliativo está carregado de suas experiências de vida e, por esse motivo, o seu juízo de valor é perigosamente comprometido. Ao avaliar, o professor deixa claro qual é a sua concepção em relação ao conhecimento.
A expectativa dos professores em relação a como eles se vê como professor tem a ver com alguém preparado, comprometido, que é importante para o desenvolvimento social e que precisa estar se atualizando, mas que tem uma sobrecarga de trabalho. Esta percepção aparece numa visão macro do seu papel social.
Os conteúdos das classes 2 e 6 estão voltados mais para uma visão micro do papel do professor na sala de aula. Eles se vêem dentro do processo ensino aprendizagem e busca uma relação de mãe, irmã, amiga, fugindo da relação professor - aluno que não deixa de ser amiga, mas a relação é outra.
Ou seja, a relação do saber fazer, do perceber o que pode fazer, distinguindo limite.
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